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Você é pago para resolver problemas

Olá caros amigos leitores, espero que a chamada da postagem tenha despertado sua atenção. Este texto tem a pretensão de ser leve, mas com um viés provocativo.

No mês passado, esta coluna abordou um grande objetivo para se buscar 2021 – ampliar o repertório – seja por meio de curiosidade, novas experiências e etc. Seguindo a própria indicação do texto anterior, mergulhei em novos conhecimentos, em especial em matérias de gestão ágil (que ainda vou apresentar por aqui). Nesses estudos, uma frase me chamou atenção: Você é pago para resolver problemas.

Já abordei em outro texto a possibilidade de resolver problemas com mais facilidade sabendo outro idioma, mas, ao parar e refletir de que somos remunerados com a finalidade de resolver problemas, me deu uma espécie de estalo e um estado reflexivo. Fiquei pensando como isso se aplicaria ao meu trabalho e nas coisas ao meu redor, a exemplo:

Quando a máquina de lavar quebra, chamamos um serviço de conserto. Quando estamos com fome, vamos a um restaurante ou compramos alimento. Quando precisamos de conhecimento, contratamos um curso. Quando não temos tempo para algo, pagamos pelo tempo de alguém. Quando alguém precisa de algum serviço da sua empresa, contrata-o. Quando seu chefe precisa de uma resposta, pede para você.

Ou seja, estamos em um círculo contínuo de demandar soluções e respostas para nossos problemas, bem como de entregar respostas aos outros, em especial no nosso trabalho. Isso pode parecer algo óbvio ou até pequeno, mas será que, de fato, assimilamos isso na nossa rotina e vida?

Pense um pouco na sua última semana. Você enfrentou as tarefas como desafios a serem superados ou como mais uma incomodação para resolver? Deu aquela “bufada” ao receber uma tarefa complicada ou já começou a vislumbrar os caminhos de resolução tão logo foi recebendo as informações? Recebeu uma demanda e já retrucou que “isso não é comigo”, “que não sabe fazer” ou se permitiu entender, conversar e a apontar um melhor caminho?

A ideia aqui não é fazer julgamentos de perfil ou idealizar o funcionário perfeito hollywoodiano que faz tudo sorrindo, chega sempre em primeiro e é o melhor, mas de mostrar que se as coisas chegam até você, ainda que sejam problemas difíceis, chatos e complexos dos quais você pouco entende, isso faz parte do seu trabalho e é o motivo de você estar ali.

Ou seja, você ganha para resolver problemas. Tente incorporar essa ideia e até “mantra” como sendo parte de um processo natural, algo que faz parte do seu cotidiano e não como algo negativo, inconveniente ou que vai lhe trazer mais serviço, pois no final das contas, resolver problemas é a razão do seu trabalho. 

Até porque se você não resolve nada…

Para finalizar, deixo um tweet do Ricardo Amorim, que sintetiza em breves palavras a essência deste texto:

*Foto de capa por Alan de la Cruz – Unsplash

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