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Tempo: administração e prioridades!

Tempo, uma medida igual para todos, sem distinção.

O que é o tempo? Diferente das fontes de energia, ele não é renovável, nem substituível, nem recuperável e, talvez por isso, o passar do tempo nos gere tanta ansiedade. Ansiedade por não estar fazendo o que gosta, o que é importante, por não estar investindo esse tempo em atividades que geram prazer.

O tempo é algo que não podemos tocar, é algo subjetivo e, para torná-lo mais palpável, criamos mecanismos como o relógio e o calendário – o que não quer dizer que o dominamos.

As normas de tempo são necessárias para se viver em sociedade, para trabalhar em equipe, produzir e também, é claro, para descansar. É verdade que em tempos de pandemia e de home office, o tempo destinado ao trabalho e o tempo destinado à vida pessoal estão mais interligados. Hoje já não é raro os filhos aparecerem ou o cachorro latir no meio de uma reunião de trabalho.

Essa experiência de se estar no trabalho estando de pijamas na sala de casa pode sim enriquecer tanto a vida pessoal quanto a vida profissional. E isso ocorre quando há autorrealização, essa aliás, conta mais que hierarquia ou retorno financeiro.

Mas como podemos aproveitar melhor o nosso tempo? Por que algumas pessoas parecem estar sempre correndo atrás do tempo enquanto outras realizam tudo que desejam, passando a impressão de que dispõem de trinta horas por dia e não vinte e quatro?

Organização, planejamento e consciência de quanto vale a sua hora é a resposta. Sim, precisamos ter em mente o que é importante e o que é urgente, e principalmente, quanto vale o seu tempo!

Estando consciente disso certamente você não gastará seu tempo com o que não é importante, nem urgente.

Pense: quantos anos você tem? Digamos que assim como eu, você esteja com 38 anos. E digamos que você viva bem e com saúde até os 80 anos. Então você, assim como eu, está quase iniciando o segundo tempo do jogo da vida.

Gosto muito da ideia do filósofo e matemático P. D. Ouspensky que diz que como estamos em sono profundo, ou seja, inconscientes, não percebemos a vida passar; e quando nos damos conta – nos raros momentos de consciência – já é Natal, já é Carnaval, já é metade do ano… já é Natal de novo. Um eterno ciclo em que vivemos sem perceber, o quanto de vida gastamos, sem de fato, experienciá-la.

Então para finalizar esse texto e o seu tempo de leitura, a pergunta que fica é: como, onde e com quem você quer investir – jamais gastar -, o seu tempo?

Até a próxima! Ótimo mês!