Cuidado com a centrífuga do dia-a-dia!
Percebi em minha trajetória dentro das empresas que a famosa “correria” faz a gente viver no automático, sem perceber para onde estamos indo.
Costumo falar que fomos ensinados, e arrisco dizer condicionados, a apenas seguir o ritmo padrão.
E, por isso, não desenvolvemos um olhar curioso para outras possibilidades ou até mesmo crítico.
Tem coisa mais inovadora do que você não se contentar com a primeira opção que aparece?
Vou dar um exemplo bem prático: Filas.
Você já percebeu o quanto as pessoas simplesmente param atrás de uma fila, sem nem mesmo se perguntar se é ali mesmo? Ou pior, sem nem ao menos erguer a cabeça e perceber que a 10 passos daquele lugar existe uma opção sem fila?
Eu sei que isso também tem a ver com uma das nossas necessidades básicas que é o pertencimento, mas hoje não falaremos sobre isso.
Hoje eu quero fazer duas perguntas para você:
QUANDO FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ PAROU PARA PERCEBER QUAL CAMINHO ESTÁ SEGUINDO NA VIDA?
Quando foi a última vez que parou para analisar se os seus comportamentos atuais estão te levando para o lugar que você gostaria de estar no futuro?
BINGO!!!
Você já parou para pensar qual futuro deseja viver?
Se, em nenhum momento, desligarmos o piloto automático das obrigações e dedicarmos tempo para avaliar a vida que estamos levando, ficaremos sendo jogados de um lado para o outro na famosa centrífuga da correria do dia-a-dia.
Muitas vezes desperdiçamos energia com atividades que não estão conectadas com os nossos desejos e objetivos futuros (só que nem sabemos disso!).
De fato, algumas fases da vida são etapas que nos levam para onde realmente queremos ir. Mas essa fase não significa a sua vida adulta inteira, não é mesmo?
Saber o que queremos, em todas as áreas da vida, não apenas a profissional, é fundamental. Desta forma, conseguimos fazer escolhas que fazem sentido e tomamos decisões com consciência.
E, quando isso acontece, nos retroalimentamos de disposição e satisfação pessoal 😉
Para fechar nosso papo e você não esquecer dessa conversa, (afinal de contas se você ler, refletir e logo voltar à centrífuga das obrigações, é exatamente isso que vai acontecer) vou te deixar um gatilho para escapar dessa armadilha:
NÃO SEJA A ALICE!
A Alice estava perdida no País das Maravilhas e pediu ajuda ao Gato para saber qual caminho deveria seguir em uma bifurcação…
O Gato perguntou:
-
“Para onde você deseja ir? ”
E ela respondeu:
-
“Não sei, tanto faz. ”
E aí o sábio gato disse:
-
“Quando você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve! ”.
Então, minha gente, não sejamos a Alice!!
É preciso saber aonde queremos ir para não nos contentarmos com qualquer caminho e não acabarmos com nossa energia vital com escolhas sem sentido 😉
Quando você se perceber sem energia, sem satisfação e ainda sendo jogado de um lado para o outro dentro da centrífuga da correria, se pergunte: Será que estou agindo do mesmo modo que a Alice?
Duda Sarmento